O meu ídolo Noel Rosa compôs, em 1932, a marchinha Seu Jacinto. Naqueles anos de Estado Novo do doutor Getulio Vargas, também a economia débil prejudicava a população, a “carestia”. “Apertar o cinto”, elo visto, acompanha a história brasileira há um século ou mais. Cinto e seu último furo poderiam ser símbolos pátrios extra-oficiais. Fala, seu Jacinto:
O que eu sinto e não consinto
É seu cinto se afrouxar
Seu Jacinto aperta o cinto
Bota as calças no lugar
O seu Jacinto tinha que comprar feijão
Mas não tinha um só tostão
E o caixeiro estava duro
Ele não gosta de pagar feijão à vista
Porque sendo futurista
Paga sempre pro futuro
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