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Segurança mínima

Essa fuga de apenados do presídio de alta segurança de Mossoró, RN, está errada desde o início. Deveria se chamar de presídio de segurança mínima, o que faz mais sentido.

Até as imagens de vídeo do momento da fuga não tem resolução. Tudo errado, de cabo a rabo. O milagre foi não ter havido fuga em massa.

De grão em grão…

Essa declaração infeliz de Lula comparando o Holocausto de Hitler com ações de Israel é mais uma conta no longo rosário de impropriedades que ele vem cometendo desde o início do mandato. Neste caso, é mais que uma impropriedade, é um tremendo equívoco. E diplomaticamente é um desastre. Deve ser por isso que, em nota oficial, o Hamas elogiou o presidente brasileiro.

https://cnabrasil.org.br/senar

Tenho anotado esses despautérios ao longo de 2023 e início de 2024. Nenhuma é bobagem de improviso, é bobagem pensada.

Chega um ponto em que se duvida que ele tenha proferido tantas, mas não. Falou e disse. Para a comunidade internacional que via nele um Messias latino, a ficha começa a cair.

Qual é?

O ministro Paulo Pimenta deu entrevista dizendo que estranhava a reação de Israel chamando embaixador brasileiro em Tel Aviv e declarando Lula persona non grata. Ora, ele queria o quê? Que os israelenses dessem um beijo em Lula?

https://www.veloe.com.br/banrisul?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=p_blog&utm_campaign=tag_banrisul&utm_content=escala_600x90px

A falsidade como rotina

Como dizem os antigos, mas onde é que vamos parar? Surgiu uma nova ferramenta de IA em que é possível você aparecer em Copacabana mesmo longe do Rio. O que vai rolar de fake-vídeos eleitorais não vai ser sopa.

Vícios de leitores

Se você observar como o povo lê jornal que fica no balcão de lancherias e cafeterias, vai perceber que praticamente só leem as páginas ímpares. Tendência natural até em leitores mais exigentes. Por isso que os anúncios em página ímpar são mais caros.

O problema é que os jornais gostam de dizer que eles têm 7, 8 ou mais leitores por exemplar. Na real, eles leem meio jornal, sem falar que o grosso, só as seções que mais gosta.

E é comum lerem de trás para a frente. Hábito que nunca consegui entender, salvo que o esporte fica nas últimas páginas.

Casas incríveis

O que o Brasil está atrasado em matéria de planejamento ambiental perto de outros países é um assombro com altas doses de tristeza. O canal 81 da Sky tem um programa com o título de Incredible homes que é um muito bom. Entre outras casas escolhidas e executadas à perfeição, mesmo com terreno pouco, está uma em Viena, Áustria.

Como se calcula a floresta

O escritório que planejou a residência para um mestre de obras deixa você maravilhado com a engenhosidade humana. Toda ela precisou de 58 metros cúbicos de madeira, exatamente o tempo que as florestas austríacas levam para produzir 58 metros cúbicos. Detalhe é que é madeira de lei e as florestas são renovadas. Nada como aqui – de destruir sem se preocupar com o replantio.

O caso da Alemanha

Vinte anos depois do fim da II Guerra Mundial, a Alemanha destroçada, uma ruína só, passou a ter mais florestas que antes do início do conflito. Vejam qualquer documentário ou filme alemão que mostra cenas urbanas e o verde nelas contidas. Sobrou 19cm e eles plantam alguma coisa. Resultado: hoje, a Alemanha tem 40% do seu território ocupado por bosques ou vegetação nativa. Vejam bem a proporção, 40%.

Entrementes…

…aqui, a Amazônia vem sendo dizimada ao ponto de não-retorno. Para usar uma expressão do antropólogo Claude Lévi-Strauss, tristes trópicos

Êta safra boa

A Rasip, do grupo RAR, pretende aumentar a colheita em 6 mil toneladas em relação ao ano passado. A projeção é de atingir números acima de 61 mil toneladas de maçãs na safra de 2024. A empresa, localizada em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, destaca-se como uma das maiores produtoras de maçãs do Brasil.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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