O Cristo Protetor de Encantado, no Vale do Taquari, perderá o posto de maior do Brasil. Um com o dobro do tamanho vai ser erguido em Pilar, Alagoas. Isso feito, algum outro município vai erguer um Cristo do dobro de tamanho do de Pilar, que vai erguer um com o triplo do tamanho. E, assim, iremos rezando para a estratosfera.
O furo é mais embaixo
Foi anunciada, pela Prefeitura de Porto Alegre, uma obra importantíssima para o Mercado Público, a manutenção da rede hidrossanitária subterrânea. Essa rede necessita de um “roto rooter” com frequência, agravada pelas chuvas que misturam esgoto pluvial com o esgoto gerado pelo Mercado.
Bom, mas para quem?
Os produtores de abacaxi do Litoral estão relatando grandes perdas por causa das chuvas. Mas, mesmo assim, estão satisfeitos porque o preço da fruta típica do verão aumentou 25%. Porém, para o consumidor, o aumento foi de 100% ou mais.
Adeus, Tia Chica
No Brasil desde 1997, atraída pelas privatizações da era FHC, a americana AES está saindo do país. Contratou Itaú e Goldman Sachs para vender seus ativos em geração de energia elétrica. A operadora também teve uma má experiência na Venezuela
Como viver sem trabalhar I
Uma funcionária de uma cafeteria no Centro Histórico, que ganha o salário mínimo, contou que a vida não é justa com ela. Sua vizinha ganha R$ 800 de Bolsa Família, mais R$ 120 de auxílio-gás, mais R$ 150 por filho que estuda. A avó colocou os netos como dependentes, incluindo o auxílio-creche. Isso porque nem avó nem neta trabalham, e esta declarou ser mãe solteira.
Como viver sem trabalhar II
Aí é que está o furo da bala. Ela é casada, o marido trabalha. No entanto, ela se diz solteira para não perder os benefícios, porque ninguém mais vai na casa dos beneficiados para ver se, de fato, estão em casa, ao contrário de anos anteriores.
Aí a queixa da atendente: sem fazer nada, a vizinha ganha mais que ela que trabalha de sol a sol. Razão tem ela. A vida não é justa.
Bem a propósito
A última pesquisa do PoderData já captando janeiro, mostra que 52% dos pesquisados aprovam o governo Lula e 49% desaprovam. Outro dado mostra o quanto o Bolsa-Família beneficia Lula, com 58% aprovando e 33% desaprovando o presidente. Há outros dados reveladores, como o fato de 59% dos católicos aprovarem e 29% dos evangélicos o desaprovarem.