Apesar da minha longa jornada, de vez em quando, ainda me caem butiás do bolso. Caso da mulher que levou um morto em cadeira de rodas para sacar dinheiro em um banco.
Os funcionários desconfiaram e chamaram a cana. Em sua defesa, a cuidadora do homem de 68 anos disse que ele estava vivo quando chegou na agência em Bangu, Rio de Janeiro.
Acho que ela tem razão. Não faz sentido levar um morto para sacar dinheiro da sua conta. Tirando o lado do pobre coitado, é um episódio dantesco da vida real.
Daria um belo filme contando como a situação se desenrolou até o inusitado final incrível. Fantástico. Extraordinário.
O homem é um rato
Há muito eu já suspeitava. Mas, no final de semana, foi a gota d’água para cristalizar minha convicção: o homem descende do rato.
É o nosso ancestral comum, depois vieram os cromagnon, neandertais e outros que tais, Lucy, hominídeos e toda cadeia produtiva da humanidade. A tal gota que me refiro foi ler que experiências feitas com ratos comprovaram que uma dieta balanceada e hidratação previnem artrose.
Durante décadas, tenho acompanhado esses experimentos com ratos para testar medicamentos, vacinas, progressão de doenças, testes neurológicos, testes com antidepressivos, toda sorte de alimentos, radiação, raios gama e testes vitamínicos. Então, se a ciência usa ratos para prevenir doenças físicas e mentais, é porque os ratos são humanos, independente do BNH, como dizia meu amigo Miguelão Pergher ao falar do ácido desoxirribonucleico, apelido DNA.