Onde andarão os defensores da derrubada do Muro da Mauá em Porto Alegre, de ontem e de hoje, que sempre sustentavam a tese estapafúrdia de que era remotíssima ou até inexistente uma nova enchente como a de 1941? Onde andam os que sustentavam que os empreendedores da revitalização do Cais Mauá não derrubavam o Muro para elitizar o acesso ao complexo quando pronto, separando “pobres” e “ricos”?
Como este é um país de desmemoriados e a cultura histórica cabe num dedal, pouquíssimos sabem que o Muro, a avenida que antes se chamava Castelo Branco, as casas de bombas ao longo dela foram feitos graças a um estudo de um grupo de técnicos alemães que aqui estiveram, em 1967.