Tanto o ator Paulo César Pereio quanto seu irmão Pingo, filhos da taquígrafa Maria Campos Velho, sempre foram fiasquentos profissionais e orgulhosos desta condição. Certa vez, estávamos ele, eu e o artista plástico Henrique Leo Fuhro comendo sanduíche aberto no Bar Arthur, na Alberto Bins.
Pois o Pereio reclamou para a dona Margô que a mostarda era fraca. Então, ela, irmã do dono, trouxe uma que fazia chorar só de olhar o rótulo.
Pereio derramou um bocado dela no dorso da mão e a engoliu. Eu já estava lacrimejando.
– É, mais ou menos, Margô. Mas serve na falta de outra mais forte.