Com tantos movimentos sem isso ou sem aquilo, está na hora dos COM virose botarem o bloco na rua. Gastam-se fortunas para aperfeiçoar vacinas contra a H1, influenza comum, hepatite e dúzias de ouros males, mas não se ouve falar em pesquisa ou combate ao mais vago dos vírus. Há vírus com alguma linhagem, como o da gripe aviária, por exemplo, ou do porco – parece que o porco desmentiu.
Todo mundo conhece alguém que neste momento tem a tal virose, bichinho sem pai nem mãe que causa meia dúzia de estragos no corpo. Vai-se ao médico e o que ele diagnostica? Virose. E estamos conversados. Está na hora de constar nos atestados de óbito que a causa mortis do infeliz foi uma virose.
É como a matéria escura do Universo. Ninguém a vê nem pode tocá-la, mas ela está lá. Existe e ponto final. Viaja pelo mundo todo até que resolve encasquetar com algum vivente. Talvez faça parte do arsenal de vídeo cassetadas cósmicas daquele Senhor barbudo.
Ou vingança, quem sabe. Até Ele já deve ter pego uma virose.