Alguém postou no Face a foto de uma árvore morta na avenida Independência e o assunto rendeu. Entrei nesse samba dizendo que eu passo diariamente pela Indepê, como diziam os colunistas sociais antigos, e achei que fosse a tal de Instalação. Essas coisas de arte que se coloca em lugar visível e que o leigo acha ser descarte de algo inservível.
A conversa evoluiu para lembranças do teatro de revista dos anos 1950 e 1960 a partir de um post do marchand Renato Rosa, que conhece mais quem-é-quem que conheço. Teatro de revista no capricho só no Rio e São Paulo, para cá vinha só a segunda linha.
Em resumo, era um monte de mulheres de perna de fora ao som de uma música com letras de duplo sentido, tipo Tem Xique-Xique no Pixoxó ou algo parecido. Vi um no cine-teatro Ópera, na Rua da Praia.
No prédio colado, subia-se a escada em espiral mais traiçoeira que a humanidade conseguiu produzir, que terminava no bar Gauchinha. O garçom era o Luiz e o dono, Johann Passberg, que ficava sentado num tamborete na entrada.
Seu Johann também era dono do Restaurante João, na rua Arabutã, transversal à Farrapos, especialista em comida alemã em especial, pato. Nunca gostei. Eu seria um canibal.