A filial brasileira de uma multinacional alemã de alimentos estava sofrendo a ação dos ratos, que destruíram o estoque, causando grandes prejuízos. A matriz alemã deu um prazo curto para o presidente da filial brasileira dar um jeito. Caso contrário seria demitido.
Esperto, o brasileiro achou um gato alemão e o encarregou de dar um jeito também em 24 horas. Caso contrário seria deportado.
O gato levou um baile dos ratos. Quando o dia já ameaçava chegar, ele concluiu que teria que matar o chefe dos ratos. A duras penas o tocaiou.
Mais esperto que os outros, o roedor entrou num daqueles buracos de desenho animado e dali não saiu. O alemão sentiu a barra pesar. Faltando minutos para o prazo fatal, lembrou que assim como rato detesta gato, cachorro detesta gato também. E se pôs a latir junto ao buraquinho.
O chefe da ratalhada concluiu que o som do cachorro tinha afugentado o felino, e saiu todo pimpão do esconderijo. Mal botou a cabeça para fora e foi devorado.
Moral da história: quem trabalha em multinacional e não fala duas línguas está ferrado.