A imprensa tem dado destaque ao eclipse do Sol. Mas ressalta, no que chamamos de linha de apoio, que será visível só para o Hemisfério Norte.
Lembra um fotógrafo com quem trabalhei. Certa vez, veio esbaforido à minha mesa:
– Fernando, vi um cavalo em cima de um armário descendo o Arroio Dilúvio. Se eu tivesse minha máquina fotográfica…
Esqueçam de mim
Candidata à prefeitura de Porto Alegre pelo PT, a veterana deputada Maria do Rosário lançou sua campanha na qual as peças publicitárias não têm seu nome conhecido, apenas Maria. Como a petista tem alto índice de rejeição, deve ser jeitinho dos marqueteiros para mascarar, digamos, assim, a lembrança que o nome completo traz.
Coisa de marqueteiro
Ao longo da minha carreira jornalística, já vi de tudo em matéria de marketing e antimarketing. A mais comum é esconder o nome do partido nos santinhos e cartazes. Moda herdada no tempo do partido do governo militar que escondia o Arena.
Hoje, tanto de um lado quanto de outro lado, releases de candidatos ou no exercício do mandato não usam a sigla. Para os jornalistas é um saco, porque somos obrigados a colocar o partido depois do nome. Então tem que parar e entrar no Google para ver qual é.
No caso da “Maria” e sua trajetória, é como tentar esconder um elefante com uma cortina de box de banheiro.
Quer afastar o mosquito?
Plante gerânio ou crisântemos no peitoril da janela ou na sacada que dá acesso ao seu quarto. O mosquito da dengue detesta perfumes de qualquer natureza.
Culpa da tinta?
Entrei no Guinness de Recordes: a mola da esferográfica que ganhei pulou fora – a alma saiu do corpo – cinco segundos após ser inaugurada. Ela mal e mal conseguiu escrever o primeiro número do telefone que estava anotando e explodiu. Será que não foi overdose de tinta?
Coitada do Bic
Como ninguém mais escreve com letra cursiva – provavelmente boa parte dos mais jovens nem sabe o que isso significa – só não diminuiu ou não caiu muito o consumo de papel, porque hoje se imprime tudo.
Em compensação, imagina quanto de faturamento perdeu a Bic. Ou deixou de crescer, quem sabe. Mas a invenção de Monsieur Bic nos anos 1950 faturou muitos everestes nesse tempo todo.
Do bombril para a tampinha
Nos anos 1960 se dizia que o Bombril tinha mil e uma utilidades. O que, de certa forma, é verdade.
Para quem não sabe ou não lembra, uma vez usado, ele é bom para desentupir os furinhos do chuveiro que ficam estreitos pelo acúmulo de ferrugem ou sujeira acumulada.