O caso do ex-craque Jardel já foi revirado de cima a baixo por analistas, e é aquela coisa que todos estavam certos. A colunista Rosane de Oliveira, da ZH, cobrou dos quem o indicaram para uma vaga na Assembleia Legislativa gaúcha. É sempre a mesma coisa, para angariar votos para a legenda convidam qualquer pessoa que tenha fama.
Por casos assim é que eu duvido que a reforma política melhore os parlamentos. O problema está nos partidos que não passam pente fino e nem cogitam em pensar se o convidado pode fazer diferença. Jardel é um dos tantos que não poderiam ser filiados.
A coisa toda se resume no seguinte: os caciques escolhem os piores índios em boa parte dos casos. Então não adianta querer moralizar os parlamentos sem antes moralizar os partidos. Não há reforma política capaz de mudar esse status.