Igrejinha viveu no sábado uma guerra das cervejas. Dentro da Oktoberfest, o patrocínio era da Brahma. Nos arredores do evento, jovens formavam vários “blocos de carnaval alemães” e celebravam a festa — ali as tendas levavam a logomarca da Schin, cuja fábrica fica no município. Não contavam com a astúcia da cervejaria. Lembra um episódio acontecido no Carnaval, em meados dos anos 1990.
A norma do carnaval do Rio e São Paulo era que a Brahma bancasse a festa no Rio de Janeiro, onde ficava sua sede, e a Antárctica as de São Paulo, sede da empresa. Passadas as festas, Nielsen constatou que em ambas as praças quem vendeu mais foi a Skol, apesar da enorme campanha publicitária das outras duas marcas. Ocorreu que, para fazer frente aos dois gigantes de então, a Skol investiu em mais pontos de venda. Era o que a casa oferecia. Por isso que não raro a marca é menos importante que a disponibilidade do produto, como defendeu há dias o publicitário Dado Schneider.
Curta o causo ao som de uma bandinha alemã:
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