Já que ninguém se acerta na reforma política, porque a democracia representativa parece um modelo esgotado pela forma brasileira de ser, sugiro que pelo menos as prefeituras das capitais e cidades maiores optem pelo parlamentarismo.
Não tem como, hoje, um prefeito abraçar os complexos problemas de uma cidade grande. Nem ele tem, na maioria das vezes, o perfil de gestor necessário para gerenciar essa complexidade.
Então vou ao ponto, curto e grosso: o prefeito eleito seria como o presidente de um país com regime parlamentarista, que reina mas não governa. Ele então escolheria um gerentão sem vínculo partidário, com ou sem aval da Câmara Municipal. Um CEO, digamos assim. O presidente-prefeito administraria a política e este executivo faria o que o nome sugere.
Eu sei, eu sei, é loucura. Mas o que estamos vendo no país, é o quê?