Anúncios e mais anúncios de cortes orçamentários tipo “agora vai”, mas na real não vai. O governo convoca coletivas para explicar que está cortando desde janeiro. Não nos iludamos. A conta mesmo será paga pela sociedade via aumento de impostos, enquanto as excelências adiam os cortes dos ministérios. Se bem que por si só não adianta muito, em matéria de grana, embora seja a famosa lição de casa a ser feita.
Parece aquela peça de teatro Esperando Godot, aquele que nunca vem. E pelo jeito que a Maria Fumaça do Brasil gasta, e gasta mal. O que deveria ser feito nunca será, uma reforma administrativa de fato. Tem funcionário público de mais em algumas áreas e de menos em (poucas) outras. O governador gaúcho José Ivo Sartori bem que poderia dizer à presidente Dilma “Eu sou você amanhã”.
É o efeito Roussoff.