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E o depois?

Coronel Bortoluzzi, da BM

Depois de 35 anos na guerra das ruas. E falo porque realmente sempre fui e gostava demais estar na guerra. Sempre tentando proteger a sociedade, mesmo com o risco da própria vida. E nem tentem entender a cabeça de um Brigadiano, pois realmente correr risco por pessoas que nunca vimos na vida, não teria como justificar. Mas somos assim.

De verdade, o que me preocupa hoje com isso tudo. E sem alarmismo e etc, pois todos aqui são alguns mães, pais, avós, adultos e esclarecidos. Alguns com grande poder aquisitivo, outros nem tanto, e nenhum com baixo. O que me preocupa é logo adiante.

Agora estamos impactados com as perdas de vidas, de pessoas, animais, destruição de plantações, indústrias, pontes, casas, prédios, ruas e etc. Mas e o depois?

Coloquei antes e afirmo, quase 13.000 pessoas abrigadas, fora as que foram para casas de parentes, amigos e tal. E o depois?

Sem querer aprofundar, talvez, para os que não pensaram nisso ainda… Talvez seja interessante darmos uma olhada no que passou em outros locais atingidos dessa forma. Talvez no Brasil, New Orleans e outros.

E o depois? Do que esse povo vai viver? Vai impactar nas ruas? Nas vidas de quem não está diretamente atingido hoj… Enfim…. Só uma reflexão.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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