Uma mulher, no meio de um processo de divórcio, queixava-se a uma amiga de que eram terrivelmente aborrecidas as visitas que era obrigada a fazer ao advogado.
-Oh, minha cara! – disse-lhe a amiga – nem me fale de advogados! Tenho tido tantas complicações com as minhas propriedades, que às vezes até chego a desejar que meu marido não tivesse morrido!
Verde que no te quiero verde
Em um lapso de dois anos, o Exército Brasileiro viu sua reputação pública sofrer uma alteração impactante. Conforme revelam estatísticas obtidas pela Revista Sociedade Militar, por meio de análise de participação da sociedade nas redes sociais da força terrestre, a rejeição nas redes sociais em relação ao Exército Brasileiro aumentou em impressionantes 1.500%.
Segundo outros trabalhos, e até a visão empírica de como a população vê os homens de verde, o desgaste começou muito antes do 8 de janeiro, cujos desdobramentos são conhecidos. Até aí sabemos. Mas o que realmente o povo esperava como reação das forças armadas é um mistério.
O certo é que termos como “servilismo” ao atual governo, as manifestações de ministros militares quase como a pedir desculpas por existirem calaram fundo em uma expressiva parcela da população, que tinha o Exército como plano B se tudo o mais falhasse.
Acrescente-se a isso um detalhe gaúcho. Eleito senador sob expectativa de que seria um baluarte na oposição e um canhão de panzer a bombardear a ideologia dominante, o general Hamilton Mourão foi uma decepção. Nem mesmo o estado que lhe deu uma cadeira no Senado ele tem visitado.
Um país esquisito
Sabem até os boys das empresas e dos ministérios da área econômica que o Brasil não vai bem neste particular. Mas a bolsa brasileira quebra recordes.
O diesel vai ficar mais caro porque o governo vai tirar subsídio. O frete vai ficar mais caro para uma população que vem perdendo renda. Os últimos dados mostram que o custo de vida e a inflação cresceram acima do esperado, nada de alarmante, porém… Porém alguma coisa não está fechando.
Algo no ar além dos aviões de carreira
Se o caso do Exército fosse uma exceção, poderíamos dizer que não gera maiores preocupações, mas não é. Todas as instituições sofreram fortes abalos nos últimos tempos, e algumas em nível alarmante.
O Supremo (STF) tem aprovação de apenas 19% dos brasileiros, mercê de sucessivas ações como o perdoar multa de R$ 10 bilhões para um grupo enrolado. Assim como os políticos estão abaixo de fiofó de cachorro.
Câmara e Senado são vistos como apêndices do governo e a serviço dos próprios egos. Há um cansaço latente com suas excelências. Juntando a isso uma economia que não consegue ir mais longe que voo de galinha, há, sim, motivos de sobra para franzir a testa.