Ao ser recebido pelo papa Francisco, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, entregou a ele um mimo, bomba e cuia de chimarrão. Ele não deve estranhar o gosto da erva mate, porque por lá se bebe tererê. Mas por trás do presente há uma história, contada pelo autor da ideia, Ronaldo Pinto Gomes, que narra a odisseia neste vídeo.
Um Poder de cócoras
Extraído do artigo do escritor Percival Puggina sobre o Poder Legislativo e as duas Casas do Congresso:
“No Brasil, porém, mede-se em léguas a distância entre o que é e o que deveria ser. As presidências das duas Casas são favorecidas por um modelo institucional feito sob medida para dar errado e concentrar poderes nas mãos de seus titulares. Em relação a elas, ambos são senhores dos raios e dos trovões. Na Câmara e no Senado, só chove quando eles querem. Conhecendo os Regimentos Internos e o modo como funciona a política no Brasil, só poderia dar no que se vê. Imagine, então, no que não se vê…”
Em alta
Piloto de drones é um dos cargos que estará em alta em 2024, segundo uma pesquisa divulgada pelo Linkedin, que classificou as profissões que cresceram de forma acelerada nos últimos cinco anos. Não deixa de ser curioso que se use o termo “piloto” para um aviãozinho (ou helicóptero) de tamanho diminuto. Enquanto isso, pilotos de verdade hoje são meros fiscais de computador.
Em baixa
De vez em quando algo dá errado com a rebimboca da parafuseta. Então, o piloto precisa usar a habilidade manual, levar o avião na mão, como se diz no jargão dos pilotos.
O problema é que habilidade, quando não exercida com frequência, se perde e lá se vai o boi com corda e tudo. Há dúzias de catástrofes aéreas em que isso ficou patente, sendo o mais famoso o voo 447 da Air France sobre o Atlântico.