De repente, bateu saudade sobre os ingênuos anos 1950 e as letras das músicas. Caso da Boneca Cobiçada, bolero de Palmeira e Biá. Brega, mas chique.
Boneca cobiçada
Nas noites de sereno
Teu corpo não tem dono
Teus lábios têm veneno
E depois vem o desprezo falso
Se queres que eu sofra
É grande teu engano
Pois olha nos meus olhos
Vê que não estão chorando
“Engano” com “chorando” não é exatamente uma rima rica. Mas, em um ataque de liberdade poética, o cantor pronunciava “chorano”.