Li por aí que uma fabricante de lingerie está lançando produtos com perfume de bacon. Só pode ser coisa de americano tarado, desses programas tão especializados em fast food e comida de rua que o apresentador de um deles, acho que o 91 da Sky, percorre os EUA para provar comidas, sandubas e hambúrgueres que tenham bacon como ponte forte. Ele até já está com cara de bacon. Não sei se foi algum pesadelo, mas tenho vaga lembrança de ele ter botado uma grossa tira até no creme de baunilha.
Tem que ser mutcho dodjo pra encarar lingerie com cheio de bacon. Gosto dos dois, mas não misturados. Já vi ele montando um Blody Mary com essa ripa de gordura de porco. Imagina. Sorvete de bacon também já existe e foi lançado com estardalhaço. Então vos digo como me dizia no Restaruante Dona Maria um pecuarista da Fronteira, ao se deparar com uma tecnologia nova: depois que inventaram a debulhadeira de milho não duvido de mais nada.
A mistura mais estranha que vi foi massa com açúcar e tomate com açúcar. Quer dizer, estranha mas não para os russos brancos e algumas etnias do leste europeu. Quem a comia lambendo os beiços chamava-se Matias Schaff, aí por 1966/7 em uma “república” na rua Garibaldi, comandada pelo Gastão Eberle (onde andarão?), um cobra em helenismo.
Mas bacon na calcinha, D’os mo livre!