A primeira vez que fui a Buenos Aires, fiquei impressionado com alguns aspectos da vida bonaerense. Por exemplo, como as pessoas se vestiam bem, os homens, para ficar só nesses. A segunda surpresa agradável foi ver cafeterias com mesas na rua, fregueses pedindo apenas um cafezinho para molhar a leitura do jornal ou livro e assim ficar um tempão. Fosse no Brasil, pensei, o garçom perguntaria “mas só isso?”. E nem 15 minutos depois, ele voltaria para dizer que precisava da mesa.
Melhorou bastante, é verdade, até porque a margem do cafezinho é alta – com um quilo dá para fazer mais de uma centena. Que não se melhorou foi uma simples gentileza do estabelecimento, simples e ao mesmo tempo sofisticado: uma jarrinha de vidro ou de metal com água mineral gelada. Não aqueles copinhos tamanho dedal, vinha um copo ou copinho de bom tamanho.
No sábado tive uma grata surpresa. Foi a uma cafeteria na 24 de Outubro, em frente ao Parcão chamada de Book Café. O expresso veio acompanhado de uma elegante jarra de vidro com água mineral sem gás, gelada que dava gosto.