O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) afirmou, em entrevista ao Poder360, que o PT se afastou de atividades corriqueiras da população. O congressista disse ser necessário que o partido volte a fazer política para se reaproximar da sociedade com a iminência das eleições municipais deste ano.
…e longe do coração
O que Falcão falou é a dura realidade petista. O poder embriaga e, para quem não tem firmeza, é fácil desdenhar do povo e achar que ele nada lhe deve.
Quem nunca comeu mel, quando cone se lambuza. É raro a esquerda fazer autocrítica.
O porém de sempre: estão de olho não em reaproximação permanente, mas pontual, devido às eleições. O PT hoje é partido de elite. Por isso, vem perdendo relevância. Inclusive não vai disputar as prefeituras de várias cidades onde já foi rei.
O que ele sempre avisou os outros, agora imita, cargos públicos e nas estatais. Perdeu a vergonha.

Ganância fiscal
A partir de abril uma das mais acessíveis fontes de proteção será tributada em 12%, gentileza do ministro Fernando Haddad. Ovo é considerado um alimento perfeito.
Não há limites para esse governo criar mais impostos. E para quê? Ora, porque não estamos surpresos, para bancar a máquina pública, que o governo se recusa a desinchar.
Governar à custa dos outros
Governar é abrir estradas, dizia o presidente Washington Luís que governou o Brasil de 1926 a 1930. Hoje, governar é aumentar impostos. Manda quem pode, obedece quem precisa.

Terremotos e ideologias
Ideologias quando se chocam têm o mesmo efeito de choque entre placas tectônicas, que geram terremotos, maremotos e despertam vulcões. Quem sofre as consequências é a população atingida. É um mal sem cura. Energias colossais liberadas a serviço da destruição

Hora do protesto
Os jornalistas portugueses iniciaram uma greve nesta quinta-feira, a primeira da categoria no país desde 1982, para reivindicar o aumento dos salários e denunciar a precariedade das condições de trabalho da imprensa.
Sabem até os boys das redações que jornalista é uma das profissões mais mal pagas especialmente no Brasil, tirando as exceções. Somos bons em defender os direitos dos outros. Mas não os nossos…
O pior…
…com os avanços da IA e ferramentas como o ChatGPT, a situação vai piorar para os jornalistas. Claro que em detrimento da qualidade.
O cavalo que não perde
Sua excelência Lula III apoia ditaduras como a Venezuela, quis botar um amigo na Vale do Rio Doce – que é privada – mexeu nos dividendos da Petrobras. Causou um rebuliço nos mercados internacionais, que viram a volta do dedo do governo na iniciativa privada. Tudo em pouco tempo.
Será que vai iniciar uma escalada populista? Respondo com um provérbio que há muito me acompanha: cavalo ganha uma vez, sorte: cavalo ganha duas vezes, coincidência: cavalo ganha três vezes, aposta no cavalo.
Cuspir para cima
Vladimir Putin volta a dizer que pode usar armas nucleares caso a Rússia seja ameaçada. A questão é quais armas batemos a bomba e temos armas nucleares táticas, com raio de ação pequeno. Só que a radioatividade espalha também, em escala menor, mas espalha. E os ventos podem levá-la ao território em que Putin é rei.
De volta ao ninho
É para ver como são as coisas. O jornalista Rogério Mendelski está de volta à Rádio Guaíba. Comandar um programa de rádio todos podem, comunicar de verdade é para poucos. Ele é craque nisso.
Direto para o céu
Vendo o bombardeio de imagens e logos representativas de empresas em roupas esportivas, macacões de pilotos, carros de corrida e uniformes de jogadores de todos os esportes, imagino que o avanço se dará também em roupas litúrgicas. A veste papal, por exemplo, poderia ter logos da Ferrari, gasolina Fina, pneus Pirelli, lanchas de alto desempenho fabricadas nos excelentes estaleiros italianos, confecções Giorgio Armani e, por que não? – o solidéu com o logo da Alitalia, talvez com os dizeres “voamos direto para o céu” ou “Voe com Jesus” de forma alternada.
Já as vestes dos bispos e cardeais poderiam ter publicidade de produtos dos países em que eles nasceram, obviamente pagando comissão para o Vaticano.